Angola criou mais empregos Economia Emprego

Angola criou mais empregos em 2024? A declaração de Massano que divide opiniões

O Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou recentemente que 2024 foi o ano que mais gerou empregos formais em Angola nos últimos dez anos. A declaração foi feita durante a II edição do evento “Conversas Economia 100 Makas”, cujo tema foi: “Onde está e para onde vai a economia angolana?” Segundo Massano, 218 mil novos empregos formais foram registados em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023, que havia registrado 182 mil novos postos de trabalho. Os dados, no entanto, referem-se apenas aos trabalhadores que contribuem para a Segurança Social, conforme informação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). 📈 O que dizem os números? Massano destacou que esses números representam o maior crescimento do setor formal da economia nos últimos 10 anos, o que, segundo ele, mostra que o país está a dar passos consistentes na recuperação económica e no combate ao desemprego. Além disso, o governo diz estar a desenvolver mecanismos para disponibilizar estatísticas mensais sobre o emprego, o que pode melhorar a leitura do mercado de trabalho em tempo real. 📉 Mas… e o desemprego? Apesar do otimismo do ministro, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) contam outra história. Segundo o INE, a taxa de desemprego em Angola no terceiro trimestre de 2024 manteve-se alarmante: 30,6%.Este dado reforça que, apesar do crescimento do emprego formal, a maioria dos angolanos continua fora do mercado de trabalho oficial, muitos vivendo na informalidade ou dependendo de biscates para sobreviver. Além disso, o crescimento acelerado da população angolana contribui para o desafio de absorver novos jovens no mercado de trabalho todos os anos. 🎯 Emprego formal x Realidade do povo A discrepância entre os dados do INSS e do INE levanta uma questão central:É possível comemorar o crescimento do emprego formal enquanto o desemprego atinge 1 em cada 3 angolanos? A resposta depende do ponto de vista: 🤔 O que está por trás da narrativa? A apresentação de dados positivos sobre emprego em ano pré-eleitoral pode ser usada como estratégia política, mas a população espera melhorias reais e sentidas no dia a dia: salários justos, estabilidade, oportunidades e dignidade no trabalho. Enquanto isso, cresce o número de angolanos que buscam alternativas fora do país ou se refugiam na economia informal, onde não há contrato, segurança, nem futuro garantido. 📌 E você, o que acha? 📢 Concorda com as declarações do ministro Massano?📉 Acredita que o governo está, de fato, a combater o desemprego?🗣️ Ou tudo isso é apenas um discurso bonito sem impacto real na vida da maioria? Deixe sua opinião nos comentários!Compartilhe este artigo e ajude a fomentar um debate sério sobre o futuro econômico de Angola.

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública Economia Política

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública

20 milhões de dólares em bandeiras. Isso mesmo. Angola vai gastar esse montante apenas na compra de 210 mil bandeiras para comemorar os 50 anos da independência. Enquanto isso, a Tanzânia, diante de uma situação semelhante em 2022, cancelou a festa e investiu o dinheiro em algo essencial: crianças com necessidades especiais. A comparação entre os dois governos revela muito sobre as prioridades políticas e a forma como os recursos públicos são utilizados. 🚩 210 mil bandeiras com cheiro de “micha”? Segundo o site Club-K, a compra das bandeiras por parte do governo angolano está a gerar grande revolta social e levanta suspeitas sérias de corrupção ou sobrepreço. Basta fazer as contas: Mas, o Estado pretende gastar 20 vezes mais. Fabricantes como a National Flag Manufacturer vendem por apenas 1,20 USD, e outra fornecedora, a Xiamen Novelty Flag Co., Ltd., oferece por 2,65 USD. Então, por que Angola vai gastar tanto? 🛑 Tanzânia: menos festa, mais dignidade A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, deu um verdadeiro exemplo de responsabilidade pública em 2022. Ela cancelou a festa de comemoração dos 61 anos da independência, que estava orçada em 445 mil dólares, e redirecionou todo o valor para construção de dormitórios para crianças com necessidades especiais em escolas primárias do país. Enquanto uns preferem tapetes vermelhos, discursos e fogos de artifício, outros pensam nas crianças invisíveis da sociedade. 🇦🇴 E Angola? Com crianças a estudar no chão, hospitais sem medicamentos, bairros sem água potável e a cólera a matar silenciosamente, o governo angolano acha razoável investir milhões… em bandeiras. O país contrai dívidas externas, enfrenta problemas estruturais profundos, mas prefere investir em símbolos e aparência, ao invés de cuidar das necessidades reais do povo. 📢 Hora de questionar: qual é a verdadeira independência? Será que vale a pena gastar tanto para “celebrar a independência” quando a maioria do povo ainda vive como se nunca tivesse sido libertado? A independência de verdade é garantir: Não é gastar 20 milhões de dólares em bandeiras, enquanto os hospitais não têm luvas ou seringas. 📌 E agora, cidadão? 🔴 O que você pensa sobre isso?🔴 Angola deveria seguir o exemplo da Tanzânia?🔴 Você acha justo gastar milhões em comemorações enquanto o povo passa fome?

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José Filomeno dos Santos Recebe de Volta Seus Passaportes

O Tribunal Supremo (TS) de Angola devolveu oficialmente, nesta quinta-feira (28/03), três passaportes a José Filomeno dos Santos, também conhecido como Zenu, filho do ex-presidente da República José Eduardo dos Santos. A restituição incluiu um passaporte ordinário e dois passaportes diplomáticos, gerando reações diversas na opinião pública. Zenu foi condenado em 2019 por envolvimento no escândalo que ficou conhecido como “Caso BNA”, em que foi acusado de desviar 500 milhões de dólares enquanto presidia o Fundo Soberano de Angola (FSA). O julgamento foi um marco histórico e considerado, na época, um passo importante no combate à corrupção no país. 🔁 O indulto presidencial Apesar da condenação, Zenu foi beneficiado por um indulto presidencial em janeiro de 2025, junto com outros 50 condenados. O decreto foi assinado pelo presidente João Lourenço, no contexto das celebrações do Natal, Ano Novo e os 50 anos da Independência Nacional. Com o indulto, Zenu foi libertado e agora, poucos meses depois, teve também seus documentos de viagem restituídos. A devolução dos passaportes ocorreu após comparecimento pessoal ao Tribunal Supremo. A informação foi confirmada em nota de imprensa da instituição e noticiada pela ANGOP. 📌 Por que isso gera tanta repercussão? A devolução dos passaportes – especialmente os diplomáticos – levanta questões sérias sobre justiça, igualdade e tratamento preferencial no sistema jurídico angolano. Muitos cidadãos se perguntam: A restituição de documentos oficiais a uma figura envolvida em um dos maiores escândalos financeiros do país é vista, por muitos, como um sinal de impunidade ou, no mínimo, de privilégios reservados a uma elite política e familiar. 🏛️ Justiça feita ou seletiva? O debate não gira apenas em torno de Zenu, mas sim do modelo de justiça que está a ser construído em Angola. De um lado, o governo afirma estar comprometido com o combate à corrupção. De outro, casos como este parecem contrariar o discurso oficial, reabilitando figuras ligadas a escândalos graves sem que haja plena reparação dos danos causados ao país. A devolução dos passaportes é legal, considerando o indulto. Mas é moralmente aceitável?É isso que divide opiniões e provoca debates acalorados nas redes sociais e nos círculos políticos. 📣 A pergunta que fica: Estamos diante de uma reconciliação nacional ou de mais um exemplo de que há dois pesos e duas medidas na justiça angolana? A história de José Filomeno dos Santos continua. E com ela, a esperança de muitos por um país onde a justiça não dependa de sobrenomes nem de conexões políticas. 💬 E você, o que pensa? Você acha que a devolução dos passaportes foi justa? Ou acredita que Zenu ainda deve contas ao povo angolano? Deixe seu comentário abaixo, compartilhe este artigo com amigos e participe do debate.

cif Política

Caso Kopelipa e Dino: Julgamento Adiado Novamente por Ausência da CIF Angola

O julgamento de dois dos nomes mais poderosos da era de José Eduardo dos Santos voltou a ser adiado. A sessão, marcada para ontem no Tribunal Supremo, deveria dar continuidade ao processo contra os generais Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” e Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, mas foi suspensa devido à ausência de um dos arguidos fundamentais: a CIF Angola. A pergunta que não quer calar é: essa ausência é um descuido ou uma estratégia para travar o curso da justiça? O que está em jogo? Os generais estão no centro de um processo extremamente sensível, relacionado a associação com a CIF Angola – uma empresa envolvida em escândalos bilionários de gestão e desvio de património público. A sessão suspensa ontem seria dedicada à resolução de questões prévias e início da audição dos réus. A expectativa era alta, mas a ausência da CIF Angola obrigou a juíza da causa a aplicar a lei: sem representação legal da empresa arguida, o processo corre risco de nulidade. “Devem se fazer presentes o seu representante legal e o mandatário judicial. Não tendo um mandatário, o tribunal elegerá um defensor oficioso.”– declarou a juíza da causa, antes de suspender a sessão. A ausência repetida da CIF A ausência da CIF não é novidade. Desde o início do julgamento, a empresa não compareceu a nenhuma sessão, mesmo após diversas notificações oficiais. O advogado Benja Satula, que representa parte dos antigos acionistas, explicou: “O Estado assumiu 60% das participações da CIF, mas nunca formalizou esse ato juridicamente. Ninguém quer assumir oficialmente a representação da empresa em tribunal.” A falta de clareza jurídica resultou num impasse: a CIF é arguida, mas não tem quem a represente formalmente. Isso abre espaço para atrasos e questionamentos sobre a seriedade com que o caso está a ser conduzido. Desgaste jurídico e social O processo já acumula vários adiamentos, e a paciência começa a esgotar-se. Advogados, cidadãos atentos e até os próprios réus demonstram sinais de frustração. “A pressa é inimiga da perfeição, mas a justiça, além de ser, tem de parecer.”– frisou Benja Satula. A cada nova suspensão, cresce a sensação de que o sistema judicial está a ser manipulado ou usado para ganhar tempo, principalmente quando os réus são figuras de grande poder e influência política. Nova data marcada: 7 de abril O tribunal marcou a próxima audiência para segunda-feira, 7 de abril. Resta saber se, desta vez, todos os arguidos — inclusive a CIF Angola — estarão presentes. Se o impasse continuar, o caso corre o risco de se transformar em mais um exemplo de impunidade protegida pelo labirinto da burocracia judicial. E você, o que acha? Esse julgamento representa um teste de credibilidade para a justiça angolana. O povo exige respostas, e a justiça precisa ser feita — de forma transparente, célere e igualitária. 🗣️ Deixe seu comentário:Você acredita que o julgamento seguirá com seriedade? Ou tudo está a ser feito para proteger os poderosos? 🔁 Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Vamos juntos acompanhar e exigir justiça!

Política

Confrontos na RDC causam 773 mortes e milhares de feridos

Em apenas cinco dias de intensos confrontos entre os rebeldes do Movimento 23 de Março (M23), apoiados pelo Ruanda, e as forças governamentais da República Democrática do Congo (RDC), pelo menos 773 pessoas perderam a vida e cerca de 2.900 ficaram gravemente feridas. A informação foi divulgada neste domingo, 02 de fevereiro, pelo Jornal de Angola. Os combates, que ocorrem no leste do país, têm provocado um cenário de caos e desespero entre a população local. Segundo a mesma fonte, os rebeldes do M23 e as tropas ruandesas entraram na cidade de Goma há uma semana e, nos últimos dias, avançaram para a província vizinha de Kivu Sul, intensificando os temores de que a capital regional, Bukavu, possa ser o próximo alvo. A instabilidade na região tem gerado um fluxo massivo de deslocados, com milhares de civis forçados a abandonar suas casas em busca de segurança. Organizações humanitárias alertam para uma crise humanitária iminente, à medida que os confrontos continuam sem sinais de cessar. O governo congolês condenou a incursão e pediu apoio da comunidade internacional para conter a ofensiva rebelde. Enquanto isso, a tensão entre RDC e Ruanda aumenta, com Kinshasa acusando Kigali de ingerência militar direta no conflito, o que o governo ruandês nega.

Economia

Mais de 42.000 africanos enfrentam deportação dos EUA

A imigração ilegal continua sendo um tema controverso nos Estados Unidos, com muitos imigrantes africanos enfrentando o risco de deportação devido a políticas mais rígidas implementadas pelas autoridades americanas. De acordo com dados recentes divulgados pelo Fox News, mais de 42.000 cidadãos africanos estão sob ameaça de serem deportados dos EUA, com um número considerável de imigrantes originários de países como Somália, Mauritânia e Nigéria. As informações vêm das Operações de Fiscalização e Remoção (ERO) do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA), que monitoram e executam as deportações no país. Lista Completa de Países com Imigrantes Sob Risco de Deportação A situação dos imigrantes africanos nos Estados Unidos continua sendo um tema sensível e de grande impacto, levantando questões sobre as políticas migratórias e os desafios enfrentados por milhares de pessoas que buscam uma nova vida no país. Autoridades e organizações de direitos humanos seguem acompanhando de perto os desdobramentos dessas medidas.

Política

Nigéria Rompe Laços com os EUA: Tinubu Anuncia Medidas Drásticas

Em uma decisão surpreendente, o presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, anunciou medidas radicais que impactam diretamente as relações com os Estados Unidos. Entre as ações estão a retirada da Nigéria do mercado de ações dos EUA, o fechamento da embaixada nigeriana em Washington D.C. e a suspensão das exportações de petróleo para o país. Durante seu pronunciamento, Tinubu declarou que a Nigéria “não é um país africano qualquer ou insignificante”, enfatizando a importância da nação no cenário global. A decisão de retirar a Nigéria do mercado de ações norte-americano marca uma mudança drástica na política econômica do país. Tradicionalmente, a Nigéria buscava atrair investimentos estrangeiros, especialmente dos EUA, para fortalecer seu crescimento econômico. No entanto, essa medida sugere uma tentativa de reduzir a dependência dos mercados ocidentais e reforçar a autonomia econômica. Especialistas alertam que essa escolha pode afastar investidores internacionais e afetar o desenvolvimento do mercado financeiro local. O fechamento da embaixada nigeriana em Washington representa uma deterioração significativa nas relações entre os dois países. As embaixadas desempenham um papel crucial na cooperação diplomática, comercial e de segurança. O encerramento das operações pode dificultar o diálogo direto e afetar diversos acordos bilaterais, incluindo parcerias comerciais e programas de assistência. A Nigéria é um dos maiores produtores de petróleo da África, e os EUA sempre foram um dos principais importadores de seu petróleo. A suspensão das exportações para os Estados Unidos pode ter consequências econômicas consideráveis. Essa decisão pode indicar uma tentativa de diversificar os compradores e reduzir a dependência do mercado norte-americano. No entanto, a viabilidade dessa estratégia dependerá da capacidade da Nigéria de encontrar novos parceiros comerciais rapidamente. As medidas de Tinubu causaram reações mistas no cenário internacional e dentro do próprio país. Líderes africanos manifestaram apoio, interpretando a decisão como um passo para fortalecer a autonomia do continente. Já parceiros ocidentais expressaram preocupação, alertando para os possíveis impactos negativos nas relações comerciais e diplomáticas. No plano interno, a população nigeriana está dividida. Enquanto alguns consideram a decisão um ato de soberania e independência, outros temem os efeitos negativos na economia, especialmente devido à dependência das exportações de petróleo e dos investimentos estrangeiros. A decisão do presidente Tinubu representa uma mudança ousada na política externa e econômica da Nigéria. Embora tenha como objetivo reforçar a soberania nacional e reduzir a dependência dos EUA, essas ações carregam riscos que podem impactar a economia e o posicionamento do país no cenário global. O futuro dirá se essa estratégia fortalecerá a Nigéria ou se trará novos desafios econômicos e diplomáticos.

Política

MPLA renova Bureau Político nesta terça feira

O Comité Central do MPLA reúne-se esta terça-feira, em Luanda, para aprovar a nova composição do Bureau Político (BP), conforme anunciou Esteves Hilário, secretário do BP para a Informação e Propaganda, esta segunda-feira. Segundo o dirigente, o Bureau Político é renovado pelo Comité Central, que também tem a responsabilidade de eleger o seu secretariado, órgão executivo deste órgão. A reunião extraordinária acontece logo após o encerramento do VIII Congresso do MPLA, que teve início na segunda-feira, em Luanda. Esta iniciativa faz parte da estratégia do partido para a renovação e modernização das suas estruturas. O Comité Central do MPLA é composto por 693 membros, dos quais 101 integram o Bureau Político. A renovação e modernização seguem como pilares fundamentais para o futuro do partido.

Política

Governador do Cuanza-Norte recebe menção honrosa em Prémio personalidade política em Angola

O governador da província do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, acaba de ganhar uma Menção Honrosa pela Skylight Comunicação e Eventos, durante a 2.ª edição do Prémio Personalidade Política Angola, realizada na sexta-feira, 13 de dezembro de 2024. O reconhecimento é sobre o seu esforço em desenvolvimento e do bem-estar das comunidades da região. “Pela dedicação e empenho em prol do desenvolvimento e do bem-estar das comunidades”. A iniciativa é referce há destacar figuras políticas que se destacaram ao longo do ano, promovendo um impacto significativo no progresso do país. O ponto alto da gala foi a homenagem ao Presidente da República de Angola, que foi destacado pelos avanços alcançados na diplomacia e pelo compromisso com as áreas sociais, como Saúde, Educação, Energia e Ambiente. Viva Angola!