Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública Economia Política

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública

20 milhões de dólares em bandeiras. Isso mesmo. Angola vai gastar esse montante apenas na compra de 210 mil bandeiras para comemorar os 50 anos da independência. Enquanto isso, a Tanzânia, diante de uma situação semelhante em 2022, cancelou a festa e investiu o dinheiro em algo essencial: crianças com necessidades especiais. A comparação entre os dois governos revela muito sobre as prioridades políticas e a forma como os recursos públicos são utilizados. 🚩 210 mil bandeiras com cheiro de “micha”? Segundo o site Club-K, a compra das bandeiras por parte do governo angolano está a gerar grande revolta social e levanta suspeitas sérias de corrupção ou sobrepreço. Basta fazer as contas: Mas, o Estado pretende gastar 20 vezes mais. Fabricantes como a National Flag Manufacturer vendem por apenas 1,20 USD, e outra fornecedora, a Xiamen Novelty Flag Co., Ltd., oferece por 2,65 USD. Então, por que Angola vai gastar tanto? 🛑 Tanzânia: menos festa, mais dignidade A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, deu um verdadeiro exemplo de responsabilidade pública em 2022. Ela cancelou a festa de comemoração dos 61 anos da independência, que estava orçada em 445 mil dólares, e redirecionou todo o valor para construção de dormitórios para crianças com necessidades especiais em escolas primárias do país. Enquanto uns preferem tapetes vermelhos, discursos e fogos de artifício, outros pensam nas crianças invisíveis da sociedade. 🇦🇴 E Angola? Com crianças a estudar no chão, hospitais sem medicamentos, bairros sem água potável e a cólera a matar silenciosamente, o governo angolano acha razoável investir milhões… em bandeiras. O país contrai dívidas externas, enfrenta problemas estruturais profundos, mas prefere investir em símbolos e aparência, ao invés de cuidar das necessidades reais do povo. 📢 Hora de questionar: qual é a verdadeira independência? Será que vale a pena gastar tanto para “celebrar a independência” quando a maioria do povo ainda vive como se nunca tivesse sido libertado? A independência de verdade é garantir: Não é gastar 20 milhões de dólares em bandeiras, enquanto os hospitais não têm luvas ou seringas. 📌 E agora, cidadão? 🔴 O que você pensa sobre isso?🔴 Angola deveria seguir o exemplo da Tanzânia?🔴 Você acha justo gastar milhões em comemorações enquanto o povo passa fome?

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Caso Kopelipa e Dino: Julgamento Adiado Novamente por Ausência da CIF Angola

O julgamento de dois dos nomes mais poderosos da era de José Eduardo dos Santos voltou a ser adiado. A sessão, marcada para ontem no Tribunal Supremo, deveria dar continuidade ao processo contra os generais Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” e Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, mas foi suspensa devido à ausência de um dos arguidos fundamentais: a CIF Angola. A pergunta que não quer calar é: essa ausência é um descuido ou uma estratégia para travar o curso da justiça? O que está em jogo? Os generais estão no centro de um processo extremamente sensível, relacionado a associação com a CIF Angola – uma empresa envolvida em escândalos bilionários de gestão e desvio de património público. A sessão suspensa ontem seria dedicada à resolução de questões prévias e início da audição dos réus. A expectativa era alta, mas a ausência da CIF Angola obrigou a juíza da causa a aplicar a lei: sem representação legal da empresa arguida, o processo corre risco de nulidade. “Devem se fazer presentes o seu representante legal e o mandatário judicial. Não tendo um mandatário, o tribunal elegerá um defensor oficioso.”– declarou a juíza da causa, antes de suspender a sessão. A ausência repetida da CIF A ausência da CIF não é novidade. Desde o início do julgamento, a empresa não compareceu a nenhuma sessão, mesmo após diversas notificações oficiais. O advogado Benja Satula, que representa parte dos antigos acionistas, explicou: “O Estado assumiu 60% das participações da CIF, mas nunca formalizou esse ato juridicamente. Ninguém quer assumir oficialmente a representação da empresa em tribunal.” A falta de clareza jurídica resultou num impasse: a CIF é arguida, mas não tem quem a represente formalmente. Isso abre espaço para atrasos e questionamentos sobre a seriedade com que o caso está a ser conduzido. Desgaste jurídico e social O processo já acumula vários adiamentos, e a paciência começa a esgotar-se. Advogados, cidadãos atentos e até os próprios réus demonstram sinais de frustração. “A pressa é inimiga da perfeição, mas a justiça, além de ser, tem de parecer.”– frisou Benja Satula. A cada nova suspensão, cresce a sensação de que o sistema judicial está a ser manipulado ou usado para ganhar tempo, principalmente quando os réus são figuras de grande poder e influência política. Nova data marcada: 7 de abril O tribunal marcou a próxima audiência para segunda-feira, 7 de abril. Resta saber se, desta vez, todos os arguidos — inclusive a CIF Angola — estarão presentes. Se o impasse continuar, o caso corre o risco de se transformar em mais um exemplo de impunidade protegida pelo labirinto da burocracia judicial. E você, o que acha? Esse julgamento representa um teste de credibilidade para a justiça angolana. O povo exige respostas, e a justiça precisa ser feita — de forma transparente, célere e igualitária. 🗣️ Deixe seu comentário:Você acredita que o julgamento seguirá com seriedade? Ou tudo está a ser feito para proteger os poderosos? 🔁 Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Vamos juntos acompanhar e exigir justiça!