General Nunda Política

General Nunda Revela: “Recebi Ordens para Eliminar, Mas Não Executei — Eram Apenas Intrigas”

Por Redação 10 de Abril de 2025 No ano em que Angola celebra os seus 50 anos de independência, o país continua a enfrentar um dilema que nunca foi verdadeiramente resolvido: o confronto entre o discurso oficial e a verdade histórica. Uma das vozes que veio recentemente quebrar o silêncio foi a do general Geraldo Sachipengo Nunda, ex-comandante da UNITA, que fez revelações impactantes numa entrevista à Rádio Nacional. 🎙️ O Peso das Ordens e a Voz da Consciência “Já recebi ordens para eliminar certos indivíduos e não o fiz, porque compreendia que alguns casos eram só intrigas.” A frase é forte. Vinda de um general com vasta experiência de guerra, ela mostra que mesmo no campo de batalha, há espaço para ética e discernimento. Segundo Nunda, várias ordens recebidas diretamente de Jonas Savimbi envolviam a eliminação de camaradas sob suspeitas — muitas vezes infundadas — de traição ou conspiração. O general preferiu dialogar, investigar, e muitas vezes salvar inocentes da morte. 🔍 Um Testemunho que Lança Luz sobre a Luta Interna da UNITA Essas revelações não são apenas uma curiosidade histórica. Elas são uma janela para as lutas internas, a política de medo e as rivalidades que marcaram os movimentos de libertação, especialmente a UNITA. A figura de Savimbi, frequentemente retratada como heróica ou demoníaca, ganha mais uma camada de complexidade. Ao desafiar ordens diretas e salvar vidas, Nunda colocou sua própria vida em risco. E isso precisa ser lembrado: nem todo militar obedece ordens cegamente. Alguns optam pela humanidade. ⚖️ Mas E as Ordens de Zé e João? Vamos Falar Delas Quando? Se hoje o general Nunda tem a coragem de admitir que houve ordens para matar, e que ele recusou cumpri-las, quando veremos outros líderes fazerem o mesmo? 🛑 O Jonas Savimbi já admitiu erros. E o Dr. Agostinho Neto?Em quase 50 anos, nunca houve um pedido de desculpas formal do MPLA pelos massacres do 27 de Maio, pela repressão aos opositores ou pela falência dos sonhos da independência. 🛑 E as ordens dadas por José Eduardo dos Santos durante décadas de corrupção, desaparecimentos e perseguições políticas?🛑 E João Lourenço, com sua “luta contra a corrupção” seletiva? Quantas famílias ainda hoje esperam por respostas sobre entes desaparecidos? Quantos cidadãos foram silenciados pela simples ousadia de pensar diferente? 🤐 Neto Nunca Admitiu Um Erro — E Isso Diz Muito É importante destacar que Savimbi, com todos os seus erros, já reconheceu publicamente suas falhas. Disse que errou. Que exagerou. Que se equivocou em algumas decisões. Mas Neto, o pai da Nação, jamais reconheceu qualquer erro.Nunca admitiu os excessos do seu governo. Nunca mencionou os abusos do sistema que criou. E até hoje o MPLA trata qualquer tentativa de revisão histórica como uma afronta. Por quê? Porque admitir falhas quebra o pedestal.E líderes em pedestais não aceitam críticas. 🧠 Ética Militar vs. Obediência Cega A lição que Nunda deixa é clara: nem tudo que é legal é justo. Em contextos de guerra, líderes devem escolher entre obedecer e pensar. Entre eliminar e proteger. Entre calar e falar. “Não executei, porque compreendia que eram apenas intrigas.”Essa frase deveria estar esculpida nos manuais de formação política e militar do país. 🔔 Para as Novas Gerações: Não Tenham Medo da Verdade A juventude angolana precisa saber que existe vida fora da propaganda.Que é possível servir a pátria sem servir a cegueira ideológica. O silêncio institucional sobre as ordens do passado não pode ser perpetuado.Enquanto o país pinta murais e celebra medalhas, a história real continua enterrada sob as bandeiras da conveniência. 📌 Conclusão: 50 Anos, Mas Ainda Longe da Maturidade Política A revelação do General Nunda deve ser comemorada como um gesto de coragem.Mas também deve servir de espelho para os líderes do presente, que continuam a esconder erros, manipular a narrativa e ignorar o sofrimento do povo. 🎯 Não é vergonhoso admitir erros. Vergonhoso é fingir que nunca os cometeu.🎯 Não é traição criticar a história. Traição é mentir para as próximas gerações. ✊ E você, leitor? 🗣 Acredita que Angola já está pronta para uma Comissão da Verdade?🗣 O que pensa sobre o silêncio dos líderes do passado?Comente, compartilhe, e ajude a construir uma Angola com memória, justiça e verdade.

JLO Atualidade

Formado, mas inútil se não fores da JMPLA?” – A dura realidade do fanatismo político em Angola

Um vídeo que circula nas redes sociais voltou a acender um debate profundo sobre o clientelismo político e o culto à militância em Angola.Nele, jovens militantes do MPLA afirmam, com todas as letras: “Podes até ser formado, mas se não fores da JMPLA, não vales nada.” A frase é um soco no estômago de milhares de jovens que estudam, lutam, sonham e esperam por oportunidades que nunca chegam — simplesmente porque não fazem parte de uma máquina partidária movida a bajulação e fanatismo. 🎭 Quando ser bajulador vale mais do que ser competente Em vez de investir em *mérito, competência e inovação, o sistema político angolano parece recompensar *quem grita mais alto nos comícios, quem bate mais palmas nos discursos, quem fecha os olhos para os erros e aplaude qualquer ordem — mesmo que injusta. Esse tipo de discurso reforça a ideia de que, para ter sucesso em Angola, é preciso alinhar-se politicamente — não por convicção ideológica, mas por pura sobrevivência social e profissional. 🎓 O diploma perdeu o valor? Para que serve estudar, se ao fim do curso, a única porta que se abre é a da militância?Quantos jovens formados em direito, engenharia, medicina ou informática estão hoje a vender no candongueiro, a emigrar ou a desistir? Porque no país onde nasceram e pagaram os seus estudos, são vistos como “invisíveis” se não vestirem a camisola partidária certa. 👥 Uma juventude dividida entre a coragem e o medo A juventude angolana está a ser dividida: Este fanatismo político é perigoso. Ele cria uma geração de autômatos, não de líderes.Destrói a confiança nas instituições, enfraquece o mérito e empobrece a democracia. 🛑 A crítica não é crime. É um direito! Questionar o poder não significa ser inimigo da pátria. Significa ser cidadão ativo. Quando um partido político se torna mais importante do que o país, a liberdade morre, o progresso trava e a esperança migra. Se as oportunidades só são dadas aos “leais”, e não aos capazes, Angola jamais será competitiva.A juventude precisa ser empoderada pela educação e mérito, e não pela obrigação de carregar bandeiras em troca de migalhas. 📢 Hora de dizer basta! É hora de abandonar o discurso: “Se não fores da JMPLA, não vales nada.” E substituí-lo por: “Se fores honesto, trabalhador, criativo e dedicado, tens valor — independente do partido.” O país é de todos. E as oportunidades também deveriam ser. 📌 E você? 🗣️ Já foste vítima de exclusão por não ser de nenhum partido?📢 Achas justo que a juventude tenha que escolher entre consciência e carreira?📣 Deixa tua opinião nos comentários e compartilha esse artigo com quem precisa acordar!

Governo recua Atualidade

Governo recua: Não haverá gastos de 20 milhões de dólares na compra de bandeiras, diz MAT

Por Redação | 09 de Abril de 2025 Nos últimos dias, Angola foi palco de uma verdadeira onda de indignação pública após circularem notícias sobre uma suposta intenção do Governo angolano de gastar 20 milhões de dólares norte-americanos na compra de bandeiras para celebrar os 50 anos da Independência Nacional. A revelação gerou revolta nas redes sociais e em vários meios de comunicação, sobretudo pela atual crise socioeconômica que o país enfrenta. Contudo, nesta terça-feira, o Ministério da Administração do Território (MAT) emitiu um comunicado oficial negando a informação e classificando como falsa a notícia da aquisição milionária de bandeiras. 📌 O que diz o Governo? No comunicado, o MAT explica que a ideia de adquirir bandeiras e outros símbolos nacionais foi apenas uma hipótese considerada durante a elaboração do Plano Anual de Contratação Pública do ministério. Segundo o órgão, tal proposta não encontrou respaldo orçamental, nem foi aprovada em nenhuma unidade responsável pelo orçamento público, o que inviabiliza automaticamente qualquer contratação neste sentido. Trechos importantes do comunicado: “Não tendo inscrição orçamental, não está previsto, nem irá ser desencadeado qualquer processo concursal para a aquisição de bandeiras da República no valor de USD 20 milhões.” “O MAT reitera o seu engajamento com uma gestão transparente e com uma execução de despesas racional, equilibrada e adequada ao actual momento da economia nacional.” 🧾 Contexto da polêmica A polémica ganhou força quando um levantamento do portal Club-K apontou que cada bandeira poderia ser adquirida por valores entre 1,20 e 3 dólares, o que gerou suspeitas de superfaturamento caso os 20 milhões realmente fossem usados. A comparação com o caso da Tanzânia, que em 2022 cancelou uma festa de independência e reverteu os fundos para obras sociais, também inflamou os ânimos da opinião pública angolana. As críticas focavam na incongruência entre o investimento simbólico e as necessidades reais e urgentes da população, como falta de medicamentos, escolas, energia elétrica e saneamento básico. 🔍 Análise crítica: Desmentido ou pressão popular? Embora o comunicado do MAT tente esclarecer a situação e tranquilizar a população, ficam no ar algumas questões legítimas: É importante destacar que o papel da imprensa e da sociedade civil foi fundamental para levantar o debate, pressionar por transparência e exigir responsabilidade com os gastos públicos. Sem essa reação, a possibilidade de aprovação da despesa poderia não ter sido descartada tão rapidamente. 🧭 Conclusão: Atenção redobrada e vigilância contínua O caso mostra que, em tempos de crise, não basta confiar na boa vontade dos gestores públicos. É preciso vigilância constante, exigência de prestação de contas e cobrança firme da população sobre como o dinheiro público é utilizado. O Governo negou que irá gastar 20 milhões em bandeiras — e isso é positivo. Mas o episódio reforça uma verdade cada vez mais clara para os angolanos: A Nação quer mais hospitais, menos simbolismos. Mais escolas, menos festas. Mais verdade, menos marketing. ✍️ Qual é a sua opinião? Você acredita no comunicado do Governo? Acha que houve recuo devido à pressão pública?Deixe o seu comentário abaixo e compartilhe este artigo com seus amigos para que o debate continue!

MuximaPlaza Atualidade

Herdeiro denuncia apropriação indevida e abandono da obra pela Prominvest

Carlos Ramos, herdeiro legítimo de parte da Herdade Muxima Plaza, veio a público para denunciar um caso grave de apropriação indevida de propriedade privada, promovido pela empresa Prominvest LDA, com a conivência do Governo Provincial de Luanda e o silêncio da Procuradoria Geral da República (PGR). A denúncia expõe não apenas o desrespeito ao direito à propriedade privada, mas também a falta de transparência, justiça e compensação por parte do Estado angolano em processos que deveriam estar amparados pela legalidade. ⚠️ Como começou o conflito? Em 2015, o Governo Provincial de Luanda autorizou a empresa Prominvest LDA a tomar posse da superfície onde hoje está localizada a Muxima Plaza, um terreno pertencente à família Ramos. A decisão foi tomada sem o consentimento ou sequer o conhecimento prévio dos herdeiros, contrariando princípios constitucionais como o da propriedade e da justa compensação. Um contrato de direito de superfície foi celebrado indevidamente, com uma cláusula de exploração por 60 anos. No entanto, até hoje, a Prominvest não realizou a obra conforme prometido, abandonando o projeto e deixando os herdeiros lesados. 📜 Expropriação que nunca existiu Em 2018, a Prominvest tentou justificar a apropriação do espaço alegando que a área seria objeto de expropriação por utilidade pública, conforme o artigo 37 da Constituição da República de Angola. Mas uma investigação realizada em novembro de 2023 comprovou que nunca houve uma expropriação formalizada. Ou seja: a Prominvest ocupou ilegalmente a herdade, com o aval do governo provincial, e ainda não foi responsabilizada pela apropriação indevida. 🏠 Moradia expropriada, sem compensação A situação é ainda mais dramática. Carlos Ramos revelou que sua residência permanente foi expropriada em nome do projeto e entregue a empresas estrangeiras e à Prominvest. Em tribunal, a empresa até chegou a indicar um valor de compensação, mas a juíza responsável não fixou nenhuma indenização, deixando a vítima sem teto e sem reparação. 🤷‍♂️ Silêncio do Estado e das autoridades O mais preocupante neste caso é o silêncio institucional: Carlos Ramos questiona: “Até que ponto um cidadão comum deve ser ignorado pelas instituições do Estado?” 🧭 Uma reflexão sobre o Estado de Direito em Angola Este caso levanta sérias preocupações sobre a forma como os interesses empresariais — principalmente de grandes grupos com apoio político — conseguem violar direitos básicos dos cidadãos angolanos, especialmente os mais vulneráveis. 🔍 A Constituição da República de Angola garante o direito à propriedade, bem como a obrigatoriedade de compensação justa em casos de expropriação por utilidade pública.⚖️ O que se vê neste caso é uma flagrante violação desses direitos, com o agravante de abuso de poder e omissão do sistema judicial. 📣 O que pode (e deve) ser feito? ✊ Conclusão: A terra é um direito, não um favor político Carlos Ramos não está a pedir um favor. Está a exigir justiça, transparência e respeito ao seu direito legal de propriedade. Está a lutar por aquilo que lhe pertence de forma legítima, contra um sistema que favorece os grandes e silencia os pequenos. Este é um caso que representa milhares de outros angolanos, cujos bens foram expropriados ou ocupados de forma abusiva. Que a voz de Carlos seja o início de uma mudança, e não mais um grito abafado pela impunidade.

Angola criou mais empregos Economia Emprego

Angola criou mais empregos em 2024? A declaração de Massano que divide opiniões

O Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou recentemente que 2024 foi o ano que mais gerou empregos formais em Angola nos últimos dez anos. A declaração foi feita durante a II edição do evento “Conversas Economia 100 Makas”, cujo tema foi: “Onde está e para onde vai a economia angolana?” Segundo Massano, 218 mil novos empregos formais foram registados em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023, que havia registrado 182 mil novos postos de trabalho. Os dados, no entanto, referem-se apenas aos trabalhadores que contribuem para a Segurança Social, conforme informação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). 📈 O que dizem os números? Massano destacou que esses números representam o maior crescimento do setor formal da economia nos últimos 10 anos, o que, segundo ele, mostra que o país está a dar passos consistentes na recuperação económica e no combate ao desemprego. Além disso, o governo diz estar a desenvolver mecanismos para disponibilizar estatísticas mensais sobre o emprego, o que pode melhorar a leitura do mercado de trabalho em tempo real. 📉 Mas… e o desemprego? Apesar do otimismo do ministro, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) contam outra história. Segundo o INE, a taxa de desemprego em Angola no terceiro trimestre de 2024 manteve-se alarmante: 30,6%.Este dado reforça que, apesar do crescimento do emprego formal, a maioria dos angolanos continua fora do mercado de trabalho oficial, muitos vivendo na informalidade ou dependendo de biscates para sobreviver. Além disso, o crescimento acelerado da população angolana contribui para o desafio de absorver novos jovens no mercado de trabalho todos os anos. 🎯 Emprego formal x Realidade do povo A discrepância entre os dados do INSS e do INE levanta uma questão central:É possível comemorar o crescimento do emprego formal enquanto o desemprego atinge 1 em cada 3 angolanos? A resposta depende do ponto de vista: 🤔 O que está por trás da narrativa? A apresentação de dados positivos sobre emprego em ano pré-eleitoral pode ser usada como estratégia política, mas a população espera melhorias reais e sentidas no dia a dia: salários justos, estabilidade, oportunidades e dignidade no trabalho. Enquanto isso, cresce o número de angolanos que buscam alternativas fora do país ou se refugiam na economia informal, onde não há contrato, segurança, nem futuro garantido. 📌 E você, o que acha? 📢 Concorda com as declarações do ministro Massano?📉 Acredita que o governo está, de fato, a combater o desemprego?🗣️ Ou tudo isso é apenas um discurso bonito sem impacto real na vida da maioria? Deixe sua opinião nos comentários!Compartilhe este artigo e ajude a fomentar um debate sério sobre o futuro econômico de Angola.

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública Economia Política

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública

20 milhões de dólares em bandeiras. Isso mesmo. Angola vai gastar esse montante apenas na compra de 210 mil bandeiras para comemorar os 50 anos da independência. Enquanto isso, a Tanzânia, diante de uma situação semelhante em 2022, cancelou a festa e investiu o dinheiro em algo essencial: crianças com necessidades especiais. A comparação entre os dois governos revela muito sobre as prioridades políticas e a forma como os recursos públicos são utilizados. 🚩 210 mil bandeiras com cheiro de “micha”? Segundo o site Club-K, a compra das bandeiras por parte do governo angolano está a gerar grande revolta social e levanta suspeitas sérias de corrupção ou sobrepreço. Basta fazer as contas: Mas, o Estado pretende gastar 20 vezes mais. Fabricantes como a National Flag Manufacturer vendem por apenas 1,20 USD, e outra fornecedora, a Xiamen Novelty Flag Co., Ltd., oferece por 2,65 USD. Então, por que Angola vai gastar tanto? 🛑 Tanzânia: menos festa, mais dignidade A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, deu um verdadeiro exemplo de responsabilidade pública em 2022. Ela cancelou a festa de comemoração dos 61 anos da independência, que estava orçada em 445 mil dólares, e redirecionou todo o valor para construção de dormitórios para crianças com necessidades especiais em escolas primárias do país. Enquanto uns preferem tapetes vermelhos, discursos e fogos de artifício, outros pensam nas crianças invisíveis da sociedade. 🇦🇴 E Angola? Com crianças a estudar no chão, hospitais sem medicamentos, bairros sem água potável e a cólera a matar silenciosamente, o governo angolano acha razoável investir milhões… em bandeiras. O país contrai dívidas externas, enfrenta problemas estruturais profundos, mas prefere investir em símbolos e aparência, ao invés de cuidar das necessidades reais do povo. 📢 Hora de questionar: qual é a verdadeira independência? Será que vale a pena gastar tanto para “celebrar a independência” quando a maioria do povo ainda vive como se nunca tivesse sido libertado? A independência de verdade é garantir: Não é gastar 20 milhões de dólares em bandeiras, enquanto os hospitais não têm luvas ou seringas. 📌 E agora, cidadão? 🔴 O que você pensa sobre isso?🔴 Angola deveria seguir o exemplo da Tanzânia?🔴 Você acha justo gastar milhões em comemorações enquanto o povo passa fome?

zedu Política

José Filomeno dos Santos Recebe de Volta Seus Passaportes

O Tribunal Supremo (TS) de Angola devolveu oficialmente, nesta quinta-feira (28/03), três passaportes a José Filomeno dos Santos, também conhecido como Zenu, filho do ex-presidente da República José Eduardo dos Santos. A restituição incluiu um passaporte ordinário e dois passaportes diplomáticos, gerando reações diversas na opinião pública. Zenu foi condenado em 2019 por envolvimento no escândalo que ficou conhecido como “Caso BNA”, em que foi acusado de desviar 500 milhões de dólares enquanto presidia o Fundo Soberano de Angola (FSA). O julgamento foi um marco histórico e considerado, na época, um passo importante no combate à corrupção no país. 🔁 O indulto presidencial Apesar da condenação, Zenu foi beneficiado por um indulto presidencial em janeiro de 2025, junto com outros 50 condenados. O decreto foi assinado pelo presidente João Lourenço, no contexto das celebrações do Natal, Ano Novo e os 50 anos da Independência Nacional. Com o indulto, Zenu foi libertado e agora, poucos meses depois, teve também seus documentos de viagem restituídos. A devolução dos passaportes ocorreu após comparecimento pessoal ao Tribunal Supremo. A informação foi confirmada em nota de imprensa da instituição e noticiada pela ANGOP. 📌 Por que isso gera tanta repercussão? A devolução dos passaportes – especialmente os diplomáticos – levanta questões sérias sobre justiça, igualdade e tratamento preferencial no sistema jurídico angolano. Muitos cidadãos se perguntam: A restituição de documentos oficiais a uma figura envolvida em um dos maiores escândalos financeiros do país é vista, por muitos, como um sinal de impunidade ou, no mínimo, de privilégios reservados a uma elite política e familiar. 🏛️ Justiça feita ou seletiva? O debate não gira apenas em torno de Zenu, mas sim do modelo de justiça que está a ser construído em Angola. De um lado, o governo afirma estar comprometido com o combate à corrupção. De outro, casos como este parecem contrariar o discurso oficial, reabilitando figuras ligadas a escândalos graves sem que haja plena reparação dos danos causados ao país. A devolução dos passaportes é legal, considerando o indulto. Mas é moralmente aceitável?É isso que divide opiniões e provoca debates acalorados nas redes sociais e nos círculos políticos. 📣 A pergunta que fica: Estamos diante de uma reconciliação nacional ou de mais um exemplo de que há dois pesos e duas medidas na justiça angolana? A história de José Filomeno dos Santos continua. E com ela, a esperança de muitos por um país onde a justiça não dependa de sobrenomes nem de conexões políticas. 💬 E você, o que pensa? Você acha que a devolução dos passaportes foi justa? Ou acredita que Zenu ainda deve contas ao povo angolano? Deixe seu comentário abaixo, compartilhe este artigo com amigos e participe do debate.

Denúncia Atualidade

Denúncia: Paguei 770 mil kwanzas, perdi o carro e quase perdi a vida – o drama de um cidadão em Luanda

Luanda, Angola – O que era para ser apenas uma ida à oficina, virou um pesadelo real na vida de um cidadão angolano que confiou seu carro, seu dinheiro e sua saúde nas mãos de um mecânico. Ele pagou 770 mil kwanzas para o conserto da viatura… e hoje, não tem o carro, não tem o dinheiro, e ainda luta contra as sequelas de um derrame. 📍 Tudo começou com um contrato e confiança No dia 11 de setembro de 2024, o cidadão entregou sua viatura ao mecânico Ares Antônio, num gesto de confiança e fé na prestação de serviços. Um contrato foi assinado, e o prazo combinado era claro: 15 dias para entrega do veículo consertado. O pagamento? Feito à vista, no valor de 770 mil kwanzas. ⏳ Promessas quebradas e silêncio Mas, ao final do prazo, a frustração tomou o lugar da esperança. O mecânico deixou de atender chamadas, não respondia às mensagens, e nenhuma explicação concreta foi dada. Sem outra opção, o dono da viatura foi até a oficina… e lá, se deparou com uma cena chocante: o carro havia sido acidentado. 🚔 Queixa na esquadra e mais decepções Indignado, o cidadão dirigiu-se à esquadra do Kilamba, onde formalizou uma queixa-crime contra o mecânico. Durante o processo, o acusado comprometeu-se a reparar os danos e resolver a situação. Contudo, mais dois meses se passaram… e nada foi feito. Pior: o mecânico escondeu o carro, colocando-o em local incerto, dificultando qualquer tentativa de recuperação por parte do dono. ⚠️ As consequências físicas e psicológicas A dor emocional provocada por essa sequência de abusos e omissões resultou em algo ainda mais grave: um derrame. Sim, o cidadão desenvolveu um problema na cavidade abaixo do crânio, causado pelo estresse contínuo, a pressão emocional e o sentimento de impotência diante da injustiça. Quando conseguiu se recuperar e finalmente localizou o veículo, teve mais um choque: no local, foi ameaçado verbalmente e quase agredido. Segundo ele, o mecânico apareceu com seu advogado e tentou intimidá-lo, como forma de encerrar o assunto à força. 📉 Até hoje, sem carro e sem dinheiro O resultado de toda essa tragédia é claro: Além das perdas materiais, o homem já gastou quantias elevadas com transporte, cuidados médicos e advogados, sem contar o trauma psicológico. 📢 Um apelo por justiça Casos como esse mostram a fragilidade das relações de consumo e a urgente necessidade de fiscalização, justiça e proteção ao cidadão comum. Se você já passou por algo semelhante, sabe o quanto dói confiar… e ser traído.Por isso, esta história não pode terminar em silêncio. “Isso pode acontecer com qualquer um.” ✊ O que podemos fazer? 🗣️ Comente: Você já foi vítima de um golpe parecido?🔁 Compartilhe: Esta denúncia precisa chegar às autoridades e à sociedade.🔔 Siga-nos: Para acompanhar outras histórias reais, denúncias e conteúdos de justiça social.

cif Política

Caso Kopelipa e Dino: Julgamento Adiado Novamente por Ausência da CIF Angola

O julgamento de dois dos nomes mais poderosos da era de José Eduardo dos Santos voltou a ser adiado. A sessão, marcada para ontem no Tribunal Supremo, deveria dar continuidade ao processo contra os generais Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” e Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa”, mas foi suspensa devido à ausência de um dos arguidos fundamentais: a CIF Angola. A pergunta que não quer calar é: essa ausência é um descuido ou uma estratégia para travar o curso da justiça? O que está em jogo? Os generais estão no centro de um processo extremamente sensível, relacionado a associação com a CIF Angola – uma empresa envolvida em escândalos bilionários de gestão e desvio de património público. A sessão suspensa ontem seria dedicada à resolução de questões prévias e início da audição dos réus. A expectativa era alta, mas a ausência da CIF Angola obrigou a juíza da causa a aplicar a lei: sem representação legal da empresa arguida, o processo corre risco de nulidade. “Devem se fazer presentes o seu representante legal e o mandatário judicial. Não tendo um mandatário, o tribunal elegerá um defensor oficioso.”– declarou a juíza da causa, antes de suspender a sessão. A ausência repetida da CIF A ausência da CIF não é novidade. Desde o início do julgamento, a empresa não compareceu a nenhuma sessão, mesmo após diversas notificações oficiais. O advogado Benja Satula, que representa parte dos antigos acionistas, explicou: “O Estado assumiu 60% das participações da CIF, mas nunca formalizou esse ato juridicamente. Ninguém quer assumir oficialmente a representação da empresa em tribunal.” A falta de clareza jurídica resultou num impasse: a CIF é arguida, mas não tem quem a represente formalmente. Isso abre espaço para atrasos e questionamentos sobre a seriedade com que o caso está a ser conduzido. Desgaste jurídico e social O processo já acumula vários adiamentos, e a paciência começa a esgotar-se. Advogados, cidadãos atentos e até os próprios réus demonstram sinais de frustração. “A pressa é inimiga da perfeição, mas a justiça, além de ser, tem de parecer.”– frisou Benja Satula. A cada nova suspensão, cresce a sensação de que o sistema judicial está a ser manipulado ou usado para ganhar tempo, principalmente quando os réus são figuras de grande poder e influência política. Nova data marcada: 7 de abril O tribunal marcou a próxima audiência para segunda-feira, 7 de abril. Resta saber se, desta vez, todos os arguidos — inclusive a CIF Angola — estarão presentes. Se o impasse continuar, o caso corre o risco de se transformar em mais um exemplo de impunidade protegida pelo labirinto da burocracia judicial. E você, o que acha? Esse julgamento representa um teste de credibilidade para a justiça angolana. O povo exige respostas, e a justiça precisa ser feita — de forma transparente, célere e igualitária. 🗣️ Deixe seu comentário:Você acredita que o julgamento seguirá com seriedade? Ou tudo está a ser feito para proteger os poderosos? 🔁 Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Vamos juntos acompanhar e exigir justiça!

Política

Ana Dias Lourenço eleita vice-presidente da Organização das Primeiras Damas Africanas

A Primeira Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, foi eleita vice-presidente da Organização das Primeiras Damas Africanas para o Desenvolvimento (OAFLAD) durante a 29ª Assembleia Geral Ordinária da instituição, realizada em Adis Abeba, na Etiópia. A eleição, ocorrida ontem, também nomeou Fátima Maada Bio, Primeira Dama da Serra Leoa, como presidente da OAFLAD. O evento acontece paralelamente à 38ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, na qual Angola assumiu a presidência da organização. Com esta nomeação, Angola reafirma seu compromisso com a promoção dos direitos das mulheres e o desenvolvimento sustentável no continente. O encontro das Primeiras Damas deste ano tem como tema:🗣️ “Desde Beijing, Primeiras Damas promovendo a liderança e os direitos das mulheres através do património africano”.