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Oportunidades em Portugal para Angolanos em 2024: Profissões em Falta, Salários e Dicas de Sucesso

Muitos angolanos sonham em morar e trabalhar em Portugal, atraídos pela afinidade cultural, idioma em comum e a possibilidade de uma vida com mais estabilidade. No entanto, para transformar esse sonho em realidade, é importante conhecer bem o mercado de trabalho português, as profissões em alta e os desafios do processo migratório. Este artigo vai mostrar, com detalhes, quais são as profissões em falta em Portugal em 2024, quanto ganham, e como um angolano pode se preparar para aproveitar essas oportunidades. 📌 Profissões em Falta em Portugal em 2024 Portugal enfrenta uma escassez de profissionais qualificados em diversos setores. Isso significa que há vagas disponíveis, mas não há pessoas suficientes com a formação e experiência exigidas. Veja abaixo as áreas mais carentes: 🔧 1. Tecnologia da Informação (TI) A área mais carente de profissionais em Portugal. Faltam: 🟢 Média salarial: entre €1.200 a €2.500 por mês (varia conforme a experiência). 📌 Dica: Se és angolano com formação em informática, considera cursos de atualização e aprende inglês técnico — é essencial! 🏗️ 2. Engenharia e Construção Civil Portugal precisa urgentemente de: 📉 O problema aqui são os baixos salários, principalmente para cargos operacionais (cerca de €760, o salário mínimo). Mesmo assim, para quem quer uma entrada inicial no mercado europeu, pode ser uma boa porta de entrada. 📊 3. Gestão de Risco e Área Financeira Muitos bancos e grandes empresas, principalmente em Lisboa, procuram: 🟢 Salários variam entre €1.200 a €3.000, dependendo da formação. 🤖 4. Automação e Robótica Com o avanço da indústria 4.0, técnicos com formação em: Estão sendo recrutados com urgência. 🚛 5. Operações e Logística Esta área cresceu com a explosão do e-commerce e há vagas em todo o país. 💶 Salários: O Que Esperar? Portugal, apesar de estar na Europa, não oferece salários altos como Alemanha ou França. No entanto, os custos de vida são relativamente mais baixos. Veja exemplos: Profissão Salário Médio Mensal Programador Júnior €1.200 – €1.500 Engenheiro Civil €1.300 – €2.000 Técnico de Logística €900 – €1.200 Enfermeiro €1.100 – €1.600 Operário de Construção €760 – €1.000 🛑 Profissões em Queda Cuidado! Algumas áreas estão saturadas ou foram muito afetadas pela pandemia, como: 🔴 Se a tua formação é nessas áreas, é aconselhável buscar uma requalificação profissional antes de emigrar. 🛂 Como Angolanos Podem Trabalhar em Portugal? Se ainda estás em Angola, deves seguir os seguintes passos: 1️⃣ Conseguir uma proposta de emprego Muitos angolanos conseguem trabalho pela internet. Plataformas como LinkedIn, NetEmpregos e Indeed Portugal são as mais usadas. 2️⃣ Solicitar o visto de trabalho Após ser contratado, deves pedir o Visto D1 ou o Visto de Profissional Altamente Qualificado junto ao Consulado de Portugal em Luanda. 3️⃣ Preparar-se financeiramente As empresas geralmente não pagam a passagem nem os custos da mudança. Ter uma reserva para cobrir: É fundamental. 💡 Dicas para Angolanos em Busca de Oportunidades 📌 Conclusão Portugal continua sendo uma porta de entrada para angolanos que querem recomeçar na Europa, especialmente nas áreas de TI, engenharia e logística. Mas, para dar certo, é preciso preparação, formação contínua e realismo. 🔔 Não basta sonhar: é preciso agir, pesquisar e se qualificar. Com dedicação e estratégia, você pode sim conquistar o seu lugar no mercado português!

General Nunda Política

General Nunda Revela: “Recebi Ordens para Eliminar, Mas Não Executei — Eram Apenas Intrigas”

Por Redação 10 de Abril de 2025 No ano em que Angola celebra os seus 50 anos de independência, o país continua a enfrentar um dilema que nunca foi verdadeiramente resolvido: o confronto entre o discurso oficial e a verdade histórica. Uma das vozes que veio recentemente quebrar o silêncio foi a do general Geraldo Sachipengo Nunda, ex-comandante da UNITA, que fez revelações impactantes numa entrevista à Rádio Nacional. 🎙️ O Peso das Ordens e a Voz da Consciência “Já recebi ordens para eliminar certos indivíduos e não o fiz, porque compreendia que alguns casos eram só intrigas.” A frase é forte. Vinda de um general com vasta experiência de guerra, ela mostra que mesmo no campo de batalha, há espaço para ética e discernimento. Segundo Nunda, várias ordens recebidas diretamente de Jonas Savimbi envolviam a eliminação de camaradas sob suspeitas — muitas vezes infundadas — de traição ou conspiração. O general preferiu dialogar, investigar, e muitas vezes salvar inocentes da morte. 🔍 Um Testemunho que Lança Luz sobre a Luta Interna da UNITA Essas revelações não são apenas uma curiosidade histórica. Elas são uma janela para as lutas internas, a política de medo e as rivalidades que marcaram os movimentos de libertação, especialmente a UNITA. A figura de Savimbi, frequentemente retratada como heróica ou demoníaca, ganha mais uma camada de complexidade. Ao desafiar ordens diretas e salvar vidas, Nunda colocou sua própria vida em risco. E isso precisa ser lembrado: nem todo militar obedece ordens cegamente. Alguns optam pela humanidade. ⚖️ Mas E as Ordens de Zé e João? Vamos Falar Delas Quando? Se hoje o general Nunda tem a coragem de admitir que houve ordens para matar, e que ele recusou cumpri-las, quando veremos outros líderes fazerem o mesmo? 🛑 O Jonas Savimbi já admitiu erros. E o Dr. Agostinho Neto?Em quase 50 anos, nunca houve um pedido de desculpas formal do MPLA pelos massacres do 27 de Maio, pela repressão aos opositores ou pela falência dos sonhos da independência. 🛑 E as ordens dadas por José Eduardo dos Santos durante décadas de corrupção, desaparecimentos e perseguições políticas?🛑 E João Lourenço, com sua “luta contra a corrupção” seletiva? Quantas famílias ainda hoje esperam por respostas sobre entes desaparecidos? Quantos cidadãos foram silenciados pela simples ousadia de pensar diferente? 🤐 Neto Nunca Admitiu Um Erro — E Isso Diz Muito É importante destacar que Savimbi, com todos os seus erros, já reconheceu publicamente suas falhas. Disse que errou. Que exagerou. Que se equivocou em algumas decisões. Mas Neto, o pai da Nação, jamais reconheceu qualquer erro.Nunca admitiu os excessos do seu governo. Nunca mencionou os abusos do sistema que criou. E até hoje o MPLA trata qualquer tentativa de revisão histórica como uma afronta. Por quê? Porque admitir falhas quebra o pedestal.E líderes em pedestais não aceitam críticas. 🧠 Ética Militar vs. Obediência Cega A lição que Nunda deixa é clara: nem tudo que é legal é justo. Em contextos de guerra, líderes devem escolher entre obedecer e pensar. Entre eliminar e proteger. Entre calar e falar. “Não executei, porque compreendia que eram apenas intrigas.”Essa frase deveria estar esculpida nos manuais de formação política e militar do país. 🔔 Para as Novas Gerações: Não Tenham Medo da Verdade A juventude angolana precisa saber que existe vida fora da propaganda.Que é possível servir a pátria sem servir a cegueira ideológica. O silêncio institucional sobre as ordens do passado não pode ser perpetuado.Enquanto o país pinta murais e celebra medalhas, a história real continua enterrada sob as bandeiras da conveniência. 📌 Conclusão: 50 Anos, Mas Ainda Longe da Maturidade Política A revelação do General Nunda deve ser comemorada como um gesto de coragem.Mas também deve servir de espelho para os líderes do presente, que continuam a esconder erros, manipular a narrativa e ignorar o sofrimento do povo. 🎯 Não é vergonhoso admitir erros. Vergonhoso é fingir que nunca os cometeu.🎯 Não é traição criticar a história. Traição é mentir para as próximas gerações. ✊ E você, leitor? 🗣 Acredita que Angola já está pronta para uma Comissão da Verdade?🗣 O que pensa sobre o silêncio dos líderes do passado?Comente, compartilhe, e ajude a construir uma Angola com memória, justiça e verdade.

Idi Amin Historias

Idi Amin: O Reinado de Terror em Uganda (1971–1979)

Introdução Madrugada em Kampala, meados da década de 1970. Portas são arrombadas por soldados, gritos rompem o silêncio da noite. Famílias inteiras são arrancadas de casa, muitas jamais voltam a ver a luz do dia. Durante os dias sombrios do regime de Idi Amin Dada, a maioria dos ugandenses vivia aterrorizada; quem ousasse desafiar o ditador “desaparecia” e nunca mais era visto, ou acabava encontrado morto. Em oito anos de governo, ele transformou Uganda num verdadeiro inferno na Terra, marcado por perseguições brutais, massacres e medo constante. Estima-se que entre 100 mil e 500 mil pessoas foram assassinadas durante seu regime. Idi Amin ficou conhecido mundialmente como o “Carniceiro de Uganda”, um dos tiranos mais cruéis da história moderna. Esta é a história de sua ascensão ao poder e dos horrores que se seguiram – uma história real de ambição, terror e tragédia que chocou o mundo. Das Fileiras do Exército ao Golpe de Estado Idi Amin nasceu em 1925 (ou 1928, há discrepâncias sobre o ano exato) em uma família humilde na região de Kakwa, no noroeste de Uganda. De origem muçulmana e com pouca educação formal, Amin ingressou no exército colonial britânico em 1946, inicialmente como ajudante de cozinha. No entanto, seu tamanho e força física chamaram atenção, e ele logo se destacou no exército, subindo para cargos mais altos. Durante seu tempo no exército britânico, ele foi conhecido por sua brutalidade e pelo prazer em infligir dor aos prisioneiros. Quando Uganda conquistou a independência em 1962, Idi Amin já era um dos poucos oficiais negros de alta patente no exército recém-formado. Milton Obote, o primeiro-ministro, confiava nele, e Amin se tornou um dos pilares do governo. No entanto, o relacionamento entre eles logo começou a se deteriorar. Obote desconfiava da crescente popularidade de Amin e de sua ambição, especialmente depois de descobrir uma série de irregularidades financeiras no exército, incluindo corrupção envolvendo o próprio Amin. A tensão entre eles atingiu seu ponto de ruptura em 1970, quando Amin foi acusado de ser responsável por um escândalo envolvendo contrabando de ouro. Em resposta, Obote tentou afastar Amin do exército. Porém, Amin sabia que sua posição estava em risco, então, em 25 de janeiro de 1971, enquanto Obote estava em uma viagem oficial fora do país, Amin executou um golpe militar. Ele tomou o poder com facilidade, ocupando os pontos estratégicos de Kampala e se autoproclamando presidente de Uganda, substituindo o governo de Obote. Os Primeiros Anos do Regime (1971–1973) Nos primeiros momentos de seu governo, Amin foi inicialmente visto como uma figura popular. Ele fez uma série de gestos populistas, libertando prisioneiros políticos e até organizando o funeral de Estado para o exilado rei Mutesa II, da região de Buganda, para agradar a população local. Ele se apresentava como o “libertador”, alguém que vinha para dar um novo rumo à Uganda. No entanto, rapidamente Amin começou a consolidar o poder através da violência e repressão. Ele eliminou qualquer vestígio de oposição, perseguindo e matando aqueles que ele via como uma ameaça, incluindo militares leais a Obote. Prisioneiros foram levados para locais secretos, onde foram brutalmente torturados e executados. Além disso, Amin começou a agir de forma cada vez mais paranoica, tentando destruir todos os seus inimigos políticos, reais ou imaginários. A repressão atingiu níveis nunca antes vistos em Uganda, e muitos civis foram mortos sem justificativa, apenas para satisfazer o desejo de poder de Amin. A Purga Étnica e a Expulsão dos Asiáticos Em 1972, Amin começou a atacar as minorias étnicas dentro de Uganda. Primeiro, ele se voltou contra os Acholi e Langi, dois grupos étnicos que tinham sido aliados de Obote. Ele acusou esses grupos de traição e começou a prender, torturar e executar seus membros, incluindo militares e civis. Um dos momentos mais infames do regime de Amin foi a expulsão em massa da comunidade asiática de Uganda, em agosto de 1972. Amin acusou os asiáticos de explorar a população ugandense e de controlar a economia de maneira injusta. Ele ordenou que 60 a 70 mil asiáticos, principalmente de origem indiana, deixassem o país, confiscando suas propriedades. Os asiáticos foram forçados a abandonar suas casas e negócios, levando consigo apenas alguns bens pessoais. Muitos perderam tudo, e as consequências para a economia de Uganda foram desastrosas. A expulsão também teve um impacto humano imenso. A perda de tantos cidadãos qualificados — muitos dos quais eram empresários ou profissionais — mergulhou Uganda em uma crise econômica profunda. As lojas ficaram vazias, e o mercado de trabalho entrou em colapso. A economia de Uganda sofreu um golpe irreparável, e muitos dos cidadãos ugandenses que dependiam dos comerciantes asiáticos sofreram diretamente. Aparições Extravagantes e Autoritarismo Crescente Enquanto isso, Amin não hesitava em alimentar sua imagem pública de líder carismático e nacionalista. Ele começou a se exibir com uniformes militares extravagantes e uma série de títulos auto-concedidos, como “Presidente Vitalício” e “Conquistador do Império Britânico”. Sua sede de poder o levou a se comparar com figuras históricas grandiosas, como Napoleão Bonaparte. Amin também iniciou uma série de alianças internacionais, tentando posicionar Uganda como um líder no movimento anti-imperialista. Ele cortou relações com o Reino Unido, expôs suas divergências com Israel e procurou apoio em países árabes, como a Líbia, além de obter ajuda militar da União Soviética e Alemanha Oriental. Sua postura agressiva nas relações internacionais fez com que ele se tornasse um pária diplomático, mas ele parecia se importar pouco com isso. A cada exibição de poder, sua megalomania só aumentava. Porém, a realidade interna de Uganda não correspondia à imagem que Amin queria criar. O país estava mergulhado em uma onda de repressão, pobreza e violência. Ele alimentava suas ambições pessoais à custa do sofrimento do povo ugandense. O Caso do Arcebispo Luwum e Internacionalização do Terror Em 1977, um dos episódios mais chocantes do regime de Amin ocorreu. O arcebispo anglicano Janani Luwum foi um dos poucos líderes religiosos que ousou criticar a brutalidade do governo de Amin. Ele denunciou as execuções em massa e

BEKA Mundo

DJ Brasileira Presa em Portugal Sob Suspeita de Comandar Rede Internacional de Prostituição

No início de abril de 2025, a polícia portuguesa prendeu a DJ ítalo-brasileira Regina Episcopo, conhecida como Rebeka Episcopo ou “Beka”, por sua suposta liderança em uma rede internacional de prostituição de luxo. A prisão ocorreu durante a operação “Last Massage”, no dia 1º de abril, e gerou grande repercussão. Rebeka, que é natural de Dourados, Mato Grosso do Sul, e mora em Portugal há mais de 30 anos, foi detida sob acusação de aliciar mulheres brasileiras para atuar como prostitutas em casas de alto padrão na Europa, principalmente em Portugal. O Caso e a Operação “Last Massage” A operação, que teve como foco a desarticulação de um esquema de prostituição de luxo, resultou na prisão de Rebeka e de outras cinco pessoas, incluindo um policial português afastado, também suspeito de envolvimento. Durante as buscas, a polícia apreendeu uma considerável quantidade de dinheiro e materiais relacionados ao esquema criminoso. Cerca de 107 mil euros em espécie foram encontrados, além de cheques e diversos dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores e sistemas de vigilância. A investigação revelou que, além de sua carreira como DJ, Rebeka também era proprietária de dois spas de luxo, localizados em Lisboa e Cascais, onde, segundo as autoridades, eram promovidos eventos privados para um público seleto e de alto poder aquisitivo. Os spas, inicialmente voltados para o segmento de massagens tântricas, também serviam como fachada para atividades ilícitas relacionadas à prostituição. A polícia acredita que Rebeka utilizava suas instalações para recrutar mulheres brasileiras, aliciando-as para que se prostituíssem nas casas de luxo do país. A Atuação da DJ e Empresária no Mercado Europeu Além de sua atividade como DJ, Rebeka Episcopo também era conhecida por sua presença no Instagram, onde acumula mais de 64 mil seguidores, e no Spotify, com cerca de 2 mil ouvintes mensais. Ela se destacou como empresária do Nuru Spa, que, aparentemente, oferecia mais do que os serviços publicamente anunciados. Investigadores afirmam que, por meio de seu estabelecimento de luxo, Rebeka usava sua posição de influência para atrair mulheres de diversas partes do Brasil e aliciá-las para o esquema de prostituição de alto padrão na Europa. A polícia encontrou provas de que Rebeka usava suas redes sociais e eventos de luxo para recrutar mulheres e colocá-las em uma rede de exploração sexual internacional. Além disso, o grupo do qual a DJ fazia parte é também acusado de sonegar contribuições ao sistema previdenciário português, o que agravou ainda mais as acusações contra ela. As Consequências da Prisão e O Caso na Mídia A prisão de Rebeka Episcopo gerou grande repercussão na mídia internacional, com o caso sendo destaque em diversos jornais e plataformas. A Polícia de Segurança Pública de Portugal informou que as medidas legais para determinar se Rebeka continuará presa devem ocorrer no dia 5 de abril, com a decisão ainda aguardada. Até o momento, a defesa de Rebeka não se manifestou publicamente, e as autoridades portuguesas continuam com as investigações. A prisão de Rebeka Episcopo não é o primeiro caso de figuras públicas brasileiras envolvidas em redes de exploração sexual, mas é certamente um dos mais chocantes, dado o perfil da DJ e empresária. O caso levanta questões sobre a utilização de espaços aparentemente legais, como spas e eventos de luxo, para disfarçar atividades ilícitas e explorar mulheres vulneráveis. O Impacto Social e a Reflexão Sobre a Exploração Sexual O envolvimento de uma pessoa pública como Rebeka Episcopo em um esquema de prostituição de luxo levanta a discussão sobre as vulnerabilidades das mulheres brasileiras que buscam uma oportunidade na Europa. Muitas dessas mulheres, em busca de uma vida melhor, acabam sendo aliciadas por pessoas que se apresentam como influenciadoras ou empresárias de sucesso, mas que na realidade as utilizam para fins de exploração sexual. A prisão de Rebeka é um lembrete sombrio das dinâmicas de exploração que podem ocorrer em ambientes aparentemente seguros e prósperos, como os spas de luxo. A rede de prostituição em questão não se limita apenas a uma fraude financeira, mas também a uma violação dos direitos das mulheres que foram manipuladas e forçadas a viver em condições degradantes, longe de suas famílias e de suas casas. O Que Esperar Nos Próximos Dias Com a continuação das investigações, o caso de Rebeka Episcopo pode revelar mais informações sobre outras pessoas envolvidas, tanto em Portugal quanto no Brasil. Além disso, a colaboração internacional entre as autoridades de ambos os países pode ser essencial para desmantelar outras redes de exploração sexual que possam estar operando de maneira semelhante. A sociedade precisa continuar vigilante em relação à exploração sexual e a outros tipos de crimes que afetam as mulheres, principalmente as mais vulneráveis, que são frequentemente alvo de redes criminosas internacionais. Conclusão O caso de Rebeka Episcopo é um alerta para as mulheres que buscam oportunidades no exterior e uma reflexão sobre o papel das autoridades em garantir a segurança e dignidade de todos, independentemente de sua origem ou situação social. A prisão da DJ e empresária é uma vitória no combate ao crime organizado e à exploração sexual, mas também nos lembra da necessidade urgente de políticas de proteção mais eficazes para as vítimas de tráfico e exploração. A luta contra a prostituição de luxo e o tráfico de mulheres é uma batalha contínua, e a sociedade deve estar atenta e comprometida na busca por justiça.

JLO Atualidade

Formado, mas inútil se não fores da JMPLA?” – A dura realidade do fanatismo político em Angola

Um vídeo que circula nas redes sociais voltou a acender um debate profundo sobre o clientelismo político e o culto à militância em Angola.Nele, jovens militantes do MPLA afirmam, com todas as letras: “Podes até ser formado, mas se não fores da JMPLA, não vales nada.” A frase é um soco no estômago de milhares de jovens que estudam, lutam, sonham e esperam por oportunidades que nunca chegam — simplesmente porque não fazem parte de uma máquina partidária movida a bajulação e fanatismo. 🎭 Quando ser bajulador vale mais do que ser competente Em vez de investir em *mérito, competência e inovação, o sistema político angolano parece recompensar *quem grita mais alto nos comícios, quem bate mais palmas nos discursos, quem fecha os olhos para os erros e aplaude qualquer ordem — mesmo que injusta. Esse tipo de discurso reforça a ideia de que, para ter sucesso em Angola, é preciso alinhar-se politicamente — não por convicção ideológica, mas por pura sobrevivência social e profissional. 🎓 O diploma perdeu o valor? Para que serve estudar, se ao fim do curso, a única porta que se abre é a da militância?Quantos jovens formados em direito, engenharia, medicina ou informática estão hoje a vender no candongueiro, a emigrar ou a desistir? Porque no país onde nasceram e pagaram os seus estudos, são vistos como “invisíveis” se não vestirem a camisola partidária certa. 👥 Uma juventude dividida entre a coragem e o medo A juventude angolana está a ser dividida: Este fanatismo político é perigoso. Ele cria uma geração de autômatos, não de líderes.Destrói a confiança nas instituições, enfraquece o mérito e empobrece a democracia. 🛑 A crítica não é crime. É um direito! Questionar o poder não significa ser inimigo da pátria. Significa ser cidadão ativo. Quando um partido político se torna mais importante do que o país, a liberdade morre, o progresso trava e a esperança migra. Se as oportunidades só são dadas aos “leais”, e não aos capazes, Angola jamais será competitiva.A juventude precisa ser empoderada pela educação e mérito, e não pela obrigação de carregar bandeiras em troca de migalhas. 📢 Hora de dizer basta! É hora de abandonar o discurso: “Se não fores da JMPLA, não vales nada.” E substituí-lo por: “Se fores honesto, trabalhador, criativo e dedicado, tens valor — independente do partido.” O país é de todos. E as oportunidades também deveriam ser. 📌 E você? 🗣️ Já foste vítima de exclusão por não ser de nenhum partido?📢 Achas justo que a juventude tenha que escolher entre consciência e carreira?📣 Deixa tua opinião nos comentários e compartilha esse artigo com quem precisa acordar!

Governo recua Atualidade

Governo recua: Não haverá gastos de 20 milhões de dólares na compra de bandeiras, diz MAT

Por Redação | 09 de Abril de 2025 Nos últimos dias, Angola foi palco de uma verdadeira onda de indignação pública após circularem notícias sobre uma suposta intenção do Governo angolano de gastar 20 milhões de dólares norte-americanos na compra de bandeiras para celebrar os 50 anos da Independência Nacional. A revelação gerou revolta nas redes sociais e em vários meios de comunicação, sobretudo pela atual crise socioeconômica que o país enfrenta. Contudo, nesta terça-feira, o Ministério da Administração do Território (MAT) emitiu um comunicado oficial negando a informação e classificando como falsa a notícia da aquisição milionária de bandeiras. 📌 O que diz o Governo? No comunicado, o MAT explica que a ideia de adquirir bandeiras e outros símbolos nacionais foi apenas uma hipótese considerada durante a elaboração do Plano Anual de Contratação Pública do ministério. Segundo o órgão, tal proposta não encontrou respaldo orçamental, nem foi aprovada em nenhuma unidade responsável pelo orçamento público, o que inviabiliza automaticamente qualquer contratação neste sentido. Trechos importantes do comunicado: “Não tendo inscrição orçamental, não está previsto, nem irá ser desencadeado qualquer processo concursal para a aquisição de bandeiras da República no valor de USD 20 milhões.” “O MAT reitera o seu engajamento com uma gestão transparente e com uma execução de despesas racional, equilibrada e adequada ao actual momento da economia nacional.” 🧾 Contexto da polêmica A polémica ganhou força quando um levantamento do portal Club-K apontou que cada bandeira poderia ser adquirida por valores entre 1,20 e 3 dólares, o que gerou suspeitas de superfaturamento caso os 20 milhões realmente fossem usados. A comparação com o caso da Tanzânia, que em 2022 cancelou uma festa de independência e reverteu os fundos para obras sociais, também inflamou os ânimos da opinião pública angolana. As críticas focavam na incongruência entre o investimento simbólico e as necessidades reais e urgentes da população, como falta de medicamentos, escolas, energia elétrica e saneamento básico. 🔍 Análise crítica: Desmentido ou pressão popular? Embora o comunicado do MAT tente esclarecer a situação e tranquilizar a população, ficam no ar algumas questões legítimas: É importante destacar que o papel da imprensa e da sociedade civil foi fundamental para levantar o debate, pressionar por transparência e exigir responsabilidade com os gastos públicos. Sem essa reação, a possibilidade de aprovação da despesa poderia não ter sido descartada tão rapidamente. 🧭 Conclusão: Atenção redobrada e vigilância contínua O caso mostra que, em tempos de crise, não basta confiar na boa vontade dos gestores públicos. É preciso vigilância constante, exigência de prestação de contas e cobrança firme da população sobre como o dinheiro público é utilizado. O Governo negou que irá gastar 20 milhões em bandeiras — e isso é positivo. Mas o episódio reforça uma verdade cada vez mais clara para os angolanos: A Nação quer mais hospitais, menos simbolismos. Mais escolas, menos festas. Mais verdade, menos marketing. ✍️ Qual é a sua opinião? Você acredita no comunicado do Governo? Acha que houve recuo devido à pressão pública?Deixe o seu comentário abaixo e compartilhe este artigo com seus amigos para que o debate continue!

MuximaPlaza Atualidade

Herdeiro denuncia apropriação indevida e abandono da obra pela Prominvest

Carlos Ramos, herdeiro legítimo de parte da Herdade Muxima Plaza, veio a público para denunciar um caso grave de apropriação indevida de propriedade privada, promovido pela empresa Prominvest LDA, com a conivência do Governo Provincial de Luanda e o silêncio da Procuradoria Geral da República (PGR). A denúncia expõe não apenas o desrespeito ao direito à propriedade privada, mas também a falta de transparência, justiça e compensação por parte do Estado angolano em processos que deveriam estar amparados pela legalidade. ⚠️ Como começou o conflito? Em 2015, o Governo Provincial de Luanda autorizou a empresa Prominvest LDA a tomar posse da superfície onde hoje está localizada a Muxima Plaza, um terreno pertencente à família Ramos. A decisão foi tomada sem o consentimento ou sequer o conhecimento prévio dos herdeiros, contrariando princípios constitucionais como o da propriedade e da justa compensação. Um contrato de direito de superfície foi celebrado indevidamente, com uma cláusula de exploração por 60 anos. No entanto, até hoje, a Prominvest não realizou a obra conforme prometido, abandonando o projeto e deixando os herdeiros lesados. 📜 Expropriação que nunca existiu Em 2018, a Prominvest tentou justificar a apropriação do espaço alegando que a área seria objeto de expropriação por utilidade pública, conforme o artigo 37 da Constituição da República de Angola. Mas uma investigação realizada em novembro de 2023 comprovou que nunca houve uma expropriação formalizada. Ou seja: a Prominvest ocupou ilegalmente a herdade, com o aval do governo provincial, e ainda não foi responsabilizada pela apropriação indevida. 🏠 Moradia expropriada, sem compensação A situação é ainda mais dramática. Carlos Ramos revelou que sua residência permanente foi expropriada em nome do projeto e entregue a empresas estrangeiras e à Prominvest. Em tribunal, a empresa até chegou a indicar um valor de compensação, mas a juíza responsável não fixou nenhuma indenização, deixando a vítima sem teto e sem reparação. 🤷‍♂️ Silêncio do Estado e das autoridades O mais preocupante neste caso é o silêncio institucional: Carlos Ramos questiona: “Até que ponto um cidadão comum deve ser ignorado pelas instituições do Estado?” 🧭 Uma reflexão sobre o Estado de Direito em Angola Este caso levanta sérias preocupações sobre a forma como os interesses empresariais — principalmente de grandes grupos com apoio político — conseguem violar direitos básicos dos cidadãos angolanos, especialmente os mais vulneráveis. 🔍 A Constituição da República de Angola garante o direito à propriedade, bem como a obrigatoriedade de compensação justa em casos de expropriação por utilidade pública.⚖️ O que se vê neste caso é uma flagrante violação desses direitos, com o agravante de abuso de poder e omissão do sistema judicial. 📣 O que pode (e deve) ser feito? ✊ Conclusão: A terra é um direito, não um favor político Carlos Ramos não está a pedir um favor. Está a exigir justiça, transparência e respeito ao seu direito legal de propriedade. Está a lutar por aquilo que lhe pertence de forma legítima, contra um sistema que favorece os grandes e silencia os pequenos. Este é um caso que representa milhares de outros angolanos, cujos bens foram expropriados ou ocupados de forma abusiva. Que a voz de Carlos seja o início de uma mudança, e não mais um grito abafado pela impunidade.

Angola criou mais empregos Economia Emprego

Angola criou mais empregos em 2024? A declaração de Massano que divide opiniões

O Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, afirmou recentemente que 2024 foi o ano que mais gerou empregos formais em Angola nos últimos dez anos. A declaração foi feita durante a II edição do evento “Conversas Economia 100 Makas”, cujo tema foi: “Onde está e para onde vai a economia angolana?” Segundo Massano, 218 mil novos empregos formais foram registados em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023, que havia registrado 182 mil novos postos de trabalho. Os dados, no entanto, referem-se apenas aos trabalhadores que contribuem para a Segurança Social, conforme informação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). 📈 O que dizem os números? Massano destacou que esses números representam o maior crescimento do setor formal da economia nos últimos 10 anos, o que, segundo ele, mostra que o país está a dar passos consistentes na recuperação económica e no combate ao desemprego. Além disso, o governo diz estar a desenvolver mecanismos para disponibilizar estatísticas mensais sobre o emprego, o que pode melhorar a leitura do mercado de trabalho em tempo real. 📉 Mas… e o desemprego? Apesar do otimismo do ministro, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) contam outra história. Segundo o INE, a taxa de desemprego em Angola no terceiro trimestre de 2024 manteve-se alarmante: 30,6%.Este dado reforça que, apesar do crescimento do emprego formal, a maioria dos angolanos continua fora do mercado de trabalho oficial, muitos vivendo na informalidade ou dependendo de biscates para sobreviver. Além disso, o crescimento acelerado da população angolana contribui para o desafio de absorver novos jovens no mercado de trabalho todos os anos. 🎯 Emprego formal x Realidade do povo A discrepância entre os dados do INSS e do INE levanta uma questão central:É possível comemorar o crescimento do emprego formal enquanto o desemprego atinge 1 em cada 3 angolanos? A resposta depende do ponto de vista: 🤔 O que está por trás da narrativa? A apresentação de dados positivos sobre emprego em ano pré-eleitoral pode ser usada como estratégia política, mas a população espera melhorias reais e sentidas no dia a dia: salários justos, estabilidade, oportunidades e dignidade no trabalho. Enquanto isso, cresce o número de angolanos que buscam alternativas fora do país ou se refugiam na economia informal, onde não há contrato, segurança, nem futuro garantido. 📌 E você, o que acha? 📢 Concorda com as declarações do ministro Massano?📉 Acredita que o governo está, de fato, a combater o desemprego?🗣️ Ou tudo isso é apenas um discurso bonito sem impacto real na vida da maioria? Deixe sua opinião nos comentários!Compartilhe este artigo e ajude a fomentar um debate sério sobre o futuro econômico de Angola.

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública Economia Política

Angola Gasta Milhões em Bandeiras, Enquanto Tanzânia Dá Exemplo de Gestão Pública

20 milhões de dólares em bandeiras. Isso mesmo. Angola vai gastar esse montante apenas na compra de 210 mil bandeiras para comemorar os 50 anos da independência. Enquanto isso, a Tanzânia, diante de uma situação semelhante em 2022, cancelou a festa e investiu o dinheiro em algo essencial: crianças com necessidades especiais. A comparação entre os dois governos revela muito sobre as prioridades políticas e a forma como os recursos públicos são utilizados. 🚩 210 mil bandeiras com cheiro de “micha”? Segundo o site Club-K, a compra das bandeiras por parte do governo angolano está a gerar grande revolta social e levanta suspeitas sérias de corrupção ou sobrepreço. Basta fazer as contas: Mas, o Estado pretende gastar 20 vezes mais. Fabricantes como a National Flag Manufacturer vendem por apenas 1,20 USD, e outra fornecedora, a Xiamen Novelty Flag Co., Ltd., oferece por 2,65 USD. Então, por que Angola vai gastar tanto? 🛑 Tanzânia: menos festa, mais dignidade A presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, deu um verdadeiro exemplo de responsabilidade pública em 2022. Ela cancelou a festa de comemoração dos 61 anos da independência, que estava orçada em 445 mil dólares, e redirecionou todo o valor para construção de dormitórios para crianças com necessidades especiais em escolas primárias do país. Enquanto uns preferem tapetes vermelhos, discursos e fogos de artifício, outros pensam nas crianças invisíveis da sociedade. 🇦🇴 E Angola? Com crianças a estudar no chão, hospitais sem medicamentos, bairros sem água potável e a cólera a matar silenciosamente, o governo angolano acha razoável investir milhões… em bandeiras. O país contrai dívidas externas, enfrenta problemas estruturais profundos, mas prefere investir em símbolos e aparência, ao invés de cuidar das necessidades reais do povo. 📢 Hora de questionar: qual é a verdadeira independência? Será que vale a pena gastar tanto para “celebrar a independência” quando a maioria do povo ainda vive como se nunca tivesse sido libertado? A independência de verdade é garantir: Não é gastar 20 milhões de dólares em bandeiras, enquanto os hospitais não têm luvas ou seringas. 📌 E agora, cidadão? 🔴 O que você pensa sobre isso?🔴 Angola deveria seguir o exemplo da Tanzânia?🔴 Você acha justo gastar milhões em comemorações enquanto o povo passa fome?

Futebol

Real Madrid tropeça em casa: derrota por 2-1 frente ao Valência no Bernabéu

O Real Madrid sofreu uma derrota surpreendente diante dos seus adeptos ao perder por 2-1 frente ao Valência, esta tarde, no Santiago Bernabéu, em partida referente à 30.ª jornada da La Liga. O Valência abriu o marcador logo aos 15 minutos com um golo de Diakhaby, surpreendendo a defesa merengue. O empate surgiu apenas na segunda parte, com Vinícius Júnior a restabelecer a igualdade aos 50 minutos, animando a equipa da casa. Mas quando tudo parecia encaminhar-se para a divisão de pontos, Hugo Duro, ex-jogador do Real, marcou aos 90+5 minutos, selando a vitória dos visitantes e calando o Bernabéu nos instantes finais. Com este resultado: A luta pelo título complica-se para os merengues, enquanto o Valência ganha fôlego na parte inferior da tabela.