A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, foi considerada culpada por desvio de fundos públicos e condenada a quatro anos de prisão, sendo dois anos suspensos e dois com o uso de pulseira eletrónica. Além disso, a política foi declarada inelegível por um período de cinco anos, o que a impede de concorrer à presidência da França.
O caso teve início em 2015, quando o Parlamento Europeu alertou as autoridades francesas sobre um possível esquema de uso fraudulento de fundos públicos pelo então partido Frente Nacional, hoje renomeado União Nacional. A investigação revelou um grande número de contratos de assistentes parlamentares fictícios, resultando em um prejuízo estimado em 4,5 milhões de euros.
Essa decisão judicial representa um duro golpe para a carreira política de Marine Le Pen e pode alterar significativamente o cenário das próximas eleições na França. Com a inelegibilidade, a liderança da extrema-direita francesa terá que buscar alternativas para manter sua influência na política nacional.